Antigos padrões de beleza



A busca pela beleza tem feito parte da maioria das civilizações do nosso planeta. As mulheres que não se “encaixavam” nos padrões da época tinham que arrumar alguma “solução” para se sentir melhor. Hoje quando não estamos satisfeito com o nosso corpo ou aparência fazemos uso de maquiagem, roupas e assessórios, as mais afortunadas são radicais e fazem uso de cirurgias plásticas, sempre em busca da “beleza”.
Mas os padrões de beleza de hoje em dia são bem diferentes dos de antigamente. Algumas características que não gostamos hoje em dia já foram desejadas no passado.




Testa grande


No século XIV (período renascentista) na Itália, a testa grande era considerada símbolo de beleza. Muitas mulheres arrancavam os cabelos ou usavam produtos químicos perigosos para fazer seus cabelos caírem e assim ter suas testas maiores.





Mulheres Gordinhas


Sabe aquele desejo de comer e não precisar se preocupar com a balança? No século XIV e XV as gordurinhas extras eram símbolo de beleza e fertilidade.

Podemos observar desde a Pré-História, a Mulher de Willendorf (ou Vênus), que uma estátua esculpida há mais de 22 mil anos retrata uma idealização do corpo da mulher totalmente diferente da de hoje: seios, barriga e vulva são extremamente volumosos e representariam a maternidade, considerado o maior atributo da mulher.




Cintura fina


Já no século XI a cinturinha fina e desproporcional fazia o maior sucesso. Para conseguir a cintura fininha as mulheres “sr torturavam” com espartilhos e corpetes. A rigidez era o principal atributo do corset. A redução da cintura era mínima, mas o busto era erguido e pressionado, e as costas mantidas numa postura reta e distinta, como era de se esperar de uma dama. Tal rigidez era alcançada com tecido pesadamente engomado, couro, juncos ou cordas engomadas inseridas em canais costurados entre as camadas de tecido. Esse padrão continua sendo muito querido pela mulherada. A cintura fininha, antes símbolo de beleza e status hoje faz sucesso como o ideal de um corpo perfeito.




Pele branca e pálida


A pele dourada e bronzeada de hoje em dia não fazia muito sucesso por volta do século XVIII. O que fazia sucesso mesmo, era ter uma pele branca e pálida. Esses aspectos garantiam status. Estudiosos chegam a dizer que em busca dessa aparência muita mulheres se cortavam em busca de perder sangue e ficar mais pálida. As mulheres ricas e da realeza, cultivavam peles extremamente pálidas e raramente se expunham ao sol. Já na infância, meninas ricas eram proibidas de sentir os raios solares para que crescessem com as peles mais pálidas possíveis.





Pés pequenos ou de lótus

Na época da dinastia de Tang na China, existia uma terrível cultura de arrancar ou simplesmente enrolar os pés das meninas, com o objetivo de parar o crescimento dos pés. O procedimento começava por volta dos 6 anos de idade. Os dedos eram quebrados e dobrados em direção a sola do pé, criando um formato côncavo triangular.
Os pés eram firmemente amarrados com tiras de tecido para impedir o crescimento e cicatrizar as fraturas naquela posição. Com essa prática os pés ficam bem pequenos, em forma de um botão de flor de lótus. As mulheres chinesas passavam grande parte de suas vidas com os pés amarrados a fim de assegurar um bom casamento, em uma vida ociosa dedicada aos padrões de beleza. O governo chinês baniu a prática apenas no século XX. Porém, ainda nos dias de hoje é possível encontrar algumas idosas nas zonas rurais da China que exibem seus pés deformados.







Das curvas mais avantajadas à barriga de tanquinho, é possível identificar, desde a Pré-História, os diversos padrões de beleza, tanto em homens quanto em mulheres.
Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, o tempo não é a única variável dessa mudança. As questões culturais também são fatores consideráveis. Por exemplo: algo que se enquadra nos conceitos de beleza no Brasil pode “não valer” em outros países.


Em outras palavras, os padrões de beleza estão em constante processo de mutação, não sendo representado por um modelo universal e sofrendo influências de variáveis sociais, culturais e até mesmo biológicas.



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